quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Sonegar?!? Todos fazem. Por que não eu?


Este é o pensamento da grande maioria dos empresários. Pelas dificuldades de sobrevivência, pela ganância, pelo valor alto dos impostos, pela tradição, pela facilidade com que isso é possível no Brasil ou por outro motivo qualquer, quase todos praticam a sonegação de impostos, o caixa dois. Isentos de culpa, claro, por que já faz parte da nossa cultura, aliás, quem não sonega sim é bobo, louco, doente com certeza. Quando se abre um negócio uma das informações mais relevantes é saber como se faz para driblar o governo. Os mais recatados perguntam baixo, entre os dentes e sem pronunciar as palavras por inteiro. Os mais ousados e confiantes falam abertamente e confiantes de sua esperteza. E ainda no final da pergunta dão gargalhadas como quem diz: “Claro, né, eu não sou burro!!”
“Pra que pagar impostos? Pra encher o bolso dos políticos? Eles são todos ladrões. Quero encher o meu então.”
“Até o Presidente rouba!!!”
”Não há como sobreviver pagando os impostos corretamente.”
Mas Deus fala-nos algo a respeito disso na passagem em que Jesus andava nas ruas e alguns vieram para perguntá-lo, na tentativa de obter reforço em suas idéias contrárias ao pagamento de impostos, perguntaram: “Dize-nos pois, que te parece? É lícito pagar tributos a César, ou não? ...Então lhes disse: Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.” Mateus 22: 17-21. Eles ficaram admirados. Esperavam que o bom Jesus lhes dissesse: Que absurdo! Quem este tal de César pensa que é? O dono do mundo é Deus e Ele nos deu tudo, então ninguém tem que pagar nada a homem nenhum. Mas Jesus não disse isso, foi sábio e amigo da ordem.
Quem não paga impostos corretamente não pode julgar os políticos.
Quem não paga impostos corretamente não pode reclamar do governo.
Quem não paga impostos corretamente não pode exigir nada dos órgãos públicos.
Quem não paga impostos corretamente não pode exigir respeito.
Quem não paga impostos corretamente não tem direito de usar dos benefícios que o governo oferece ao cidadão.
Quem não paga corretamente os impostos não tem o direito de ser chamado brasileiro.
Sábio conselho de Deus não é? Que não se esquece de nos advertir de nada, especialmente dos detalhes.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Como lidar com as circunstancias e se dar bem.


Nestes tempos de turbulências: enchentes – são 12 cidades debaixo d’água no estado do Rio, crise mundial, instabilidade no emprego, férias, feriado, carnaval....meu Deus, quando é que volto ao normal? Não podemos nem sair de casa. Tem água pra todo lado. Já jogamos baralho, brigamos, ficamos tristes, ficamos alegres, todos da família reclamam que não saio de frente deste computador, será porque? Parece que o tempo não passa e que ao mesmo tempo estou perdendo tempo demais.
Ficamos preocupados com o futuro. Tudo acontece fora da nossa previsão e como não temos certeza de nada, dá ansiedade, tem hora que achamos que tudo vai dar certo e tem horas que achamos que estamos loucos e temos a certeza que agora será o nosso fim.
Nada disso!!! Este é um momento. Não temos que olhar as circunstâncias. Elas vão estar sempre variando. Temos que estar com o pensamento voltado para o foco, para nosso objetivo. Tudo que desejamos de bom para nossa vida acontecerá se mantivermos o foco.
Não olhando as circunstancias vemos a situação com um olhar mais frio, mais analítico.
Não olhando as circunstancias acalmamos nossas emoções e nos estabilizamos.
Não olhando as circunstancias mantemos o foco.
Não olhando as circunstancias temos a certeza de que tudo passará.
Não olhando as circunstancias o tempo passa no seu tempo, nem devagar e nem depressa.
Não olhando as circunstancias estamos firmes.
Joel Osteen, pregador americano, diz que temos que ser como a palmeira. Porque durante as grandes catástrofes na Flórida é a única árvore que sobrevive por causa de sua flexibilidade. Os tornados e maremotos passam e as palmeiras ficam.
Os justos florescerão como a palmeira, crescerão como o cedro no Líbano.” Salmo 92:12
As palmeiras com certeza não olham as circunstancias, zombam delas. Dizem, internamente: “Tormenta, maremoto, vocês vão passar e eu vou ficar. Tenho certeza disso. Nada, nenhuma circunstancia por pior que pareça ser, será definitiva. Eu sobreviverei, tenho muito que fazer. As circunstancias não me abalam, são frágeis diante dos meus objetivos” e assim ela, a palmeira, vence toda e qualquer circunstancia.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Parar faz parte da estratégia vencedora


Ativismo, ativismo, diria melhor, superativismo, hiperativismo. Estar ativo, sempre ocupado, fazendo mil coisas e não tendo tempo pra nada. Uma agenda cheia de compromissos. Tempo, tempo, tempo, só falamos dele ou da falta dele. “Não tenho tempo pra ir à sua casa”. “Quero fazer mais um curso, mas não tenho tempo”. “Quero me relacionar melhor com meus amigos, meus vizinhos, mas não tenho tempo”. “Tenho que realizar. Fazer mil coisas ao mesmo tempo. Coisas que nem sei por que faço”. Levantar cedo e já sair sem saber o porquê. “Preciso fazer uma pós, um mestrado, mais um curso, também o curso pra fazer concurso. Academia – preciso malhar mais. Ler mais, navegar mais. Vender mais, abrir mais uma loja, contratar mais funcionários”. E com tantas obrigações esquecemo-nos de perguntar para onde estamos indo. O que estamos fazendo. Aonde queremos chegar. Temos que PARAR. Temos que refletir, calibrar nossa vida, ver se o que estamos fazendo vai nos levar aonde queremos chegar. As receitas de vida de uns não servem para outros. Temos que ter nossas atividades alinhadas com os nossos objetivos de vida e são necessários períodos de calmaria, de reflexão.



Em Isaías 30:7, Deus nos diz que: “... No estarem quietos, estará a sua força.”

Isso nos manda Deus e muitas vezes estamos inquietos quando estamos sem atividades. Agora é fim de ano, época de festas e muitas vezes nos sentimos mal e inúteis por que parece que nada está acontecendo. Não podemos fazer nada. Nesta época muitos de nós estamos sem trabalhar, sem academia, nossa rotina muda e isto nos faz sentir um vazio...como um incomodo por que parece que estamos andando pra trás. Parece que estamos perdendo tempo.

Mas ao contrário do que pensamos, Deus age na nossa inatividade muitas vezes. Se estivermos sempre fazendo muitas coisas, se estivermos sempre no superativismo, Deus não consegue falar conosco, não consegue nos instruir, não consegue nos colocar no Seu caminho. De qualquer forma, se Ele conseguisse nos instruir não conseguiríamos atendê-lO por que temos que ir ao curso, temos que ir a academia, temos que sair, ir ao cabeleireiro. Temos muitas idéias, muitas coisas para fazer, mas nem todas nos convêm. Temos que parar e nos perguntar o que vale a pena ser feito, ou melhor, o que Deus quer que façamos. E assim como a Moisés, Noé e tantos outros, Deus nos instrui.

Em Isaías 30:21 Ele nos diz que:”os teus ouvidos ouvirão a palavra que está por de trás de ti, dizendo: Este é o caminho; andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda.”Portanto há um caminho de Deus para nós e temos que estar atentos, alertas, calmos, quietos para ouvi-lo e permanecermos nele. Sem nos desviarmos para a esquerda e nem pra direita. Ou seja, coisas vão nos querer fazer desviar do caminho. Se estivermos no superativismo, isso se torna mais fácil. Mais fácil de cairmos em ciladas e nos desviarmos dos caminhos certos, dos objetivos anteriormente traçados.

Deus nos manda mais em Isaías 30:15: “...Em vos converterdes e em repousardes, estaria a vossa salvação; no sossego e na confiança estaria a vossa força....”Repousar, sossegar, confiar são verbos presentes nas instruções de Deus. Ele quer que estejamos calmos para ouvi-lo, quietos para deixar que Ele aja e confiantes de que Ele não nos abandona nunca e que somos dependentes dEle.

Amigos leitores, só me resta dizer que é fácil ser um pregador, difícil é ser um cumpridor da palavra.