sexta-feira, 16 de abril de 2010

O mundo espiritual não coincide com o material

Considerem Mundo Espiritual o espaço de nossas vidas onde nos enchemos da presença de Deus, orando, lendo sua palavra, praticando seus preceitos, buscando-o, exercendo nossa fé. Enfim, este espaço que não tem limites certos. Mas que existe de forma tão real quanto o que vemos e ouvimos todos os dias.

E, entendam por Mundo Material tudo o que faz parte de nossa vida que é palpável, visível e que para a maioria das pessoas que não conhecem o Mundo Espiritual consideram ser o único existente.

Agora, imaginem o que passou Ester em sua trajetória até a conquista da posição de Rainha do reino da Pérsia, e considerem também toda a angústia e pressão vivida por seu povo. Enquanto no Mundo Material Ester e seu povo perdiam longe: Mardoqueu, seu primo, seria enforcado. Ela era apenas mais uma virgem no harem, seu povo seria exterminado. Enfim, tudo andava contra eles. No Mundo Espiritual, Deus agia junto com os que criam de forma latente. Segundo a fé dos que criam. E no final, o que acontecia no Mundo Espiritual se materializou e a vitória foi completa. Ester se tornou a escolhida do harem, com isso se tornou rainha da Pérsia, Mardoqueu se tornou Primeiro Ministro do Rei Assuero. Hamã, amalequita que queria enforcar Mardoqueu, morreu enforcado na forca que fez para Mardoqueu e os israelitas venceram o exército de Assuero garantindo assim seu direito de viver.

Com Davi aconteceu o mesmo. Enquanto Davi pastoreava ovelhas, Deus o ensinava a ganhar de Golias. Com Moisés também. Ele teve que fugir para o deserto e ser pastor de ovelhas até que estivesse pronto para tirar o povo do Egito. Moisés estava perdendo feio. Foi criado no palácio com toda pompa para viver no palácio. Mas teve que fugir para o deserto depois de ter matado um egípcio tentando defender um judeu. Imaginem Moisés no deserto antes do deserto da libertação do povo de Israel. Ele devia pensar em como estava perdendo feio para tudo. Que sensação de derrota, que pressão! Mas ele não sabia que ainda não era hora de vitória. Algo muito melhor que a vida no palácio, era o que Deus tinha para ele. Mas as condições tinham que ser as piores antes dele ter sido levado por Deus a enfrentar o Faraó, de abrir o Mar Vermelho, de libertar e conduzir 2 milhões de pessoas pelo deserto até Canaã.

Amados, quando estamos “parados”, perdendo feio para Satanás, é que no Mundo Espiritual estamos vencendo bonito. O que acontece é que não podemos ver, porque não está materializada a vitória ainda.

Creia, irmã, creia. Pois, Deus só pode agir mediante a nossa fé. Espere sempre o melhor de Deus para a sua vida.

Dedico este artigo a minha amiga Inês, coordenadora pedagógica do C.E. Feliciano Costa em Conselheiro Paulino – Nova Friburgo/RJ

Por mim não faço, mas por Deus eu faço!

Amados, esta é uma das coisas mais valiosas que um servo pode descobrir. Quando fazemos algo para Deus que não queremos fazer, estamos provando ser de fato servos.

Quando perdoamos sem vontade, mas porque sabemos que esta é a vontade de Deus, estamos praticando a liberdade. Liberdade de não fazermos o que queremos ou o que os outros querem que façamos. Estamos fazendo o que devemos fazer, por que é esta a vontade de Deus.
Que liberdade, amados. A liberdade de fazer o que é certo, sem nossa permissão, mas com nossa sujeição. Sem a nossa vontade, mas com a nossa submissão. Sem a permissão do momento, sem a permissão ou aprovação de outros, sem a permissão ou a vontade de quem quer que seja. Fazer o certo com a certeza de que apesar das circunstâncias, tudo dará certo ao final. A certeza de estar fazendo a coisa certa apesar de parecer ser a coisa errada. A atitude com garantias de acerto.

É muito bom, amados, fazer o que é certo por que Deus garante.

Quando nos humilhamos e pedimos perdão, quando amamos a quem nos despreza, quando fazemos bem a quem nos fez mal, quando recusamos o que todos querem e quando buscamos o que ninguém quer. Quando falamos de coisas que desconsertam as pessoas ou quando somos tachados de fanáticos, amados, é porque estamos no caminho certo.

Deus, em sua palavra já dizia: o mundo nos odeia. Enquanto nos odeia é porque estamos fazendo a coisa certa. Se ele te ama, comece a se preocupar.

sábado, 10 de abril de 2010

Quer falar a verdade a alguém? Fale a quem quer ouvir

O dito popular diz que “O pior cego é aquele que não quer ver”. E nossa experiência pessoal nos leva a ver que falar a verdade para quem não quer ouvir a verdade, só piora a situação.

Tenho dois filhos que entram na vida adulta agora e estão totalmente seduzidos pelo apelo do mundo. Sei que é quase impossível vencer a mídia com argumentos lógicos, francos, inteligentes ou simplesmente sensatos. Não há sensatez na juventude, há uma necessidade de sorver a vida como num gole, num único só. Não há desfrute, há avidez. Não se degusta, se engole. Na juventude tudo é agora. O amanhã está muito longe. O agora sufoca. Ficam cegos, mudos, frouxos, deslocados. Meus dois filhos estão assim. Me sinto mal, muito mal por vê-los desta forma. Decido falar. Mas falar piora tudo. É melhor me calar. Vou calar ao mundo e orar a Deus.


“Não repreenda o zombador, caso contrário ele o odiará; repreenda o sábio, e ele o amará.” (Provérbios 9: 8)


Quero ser como Jesus e até mesmo como Paulo que basearam seus ministérios naqueles que criam no que eles diziam. Não ficavam insistindo em convencer fariseus e descrentes. Aqueles que não os queriam ouvir. Paulo foi ainda mais longe indo pregar aos gentios. Que eram os não judeus. Parou de pregar aos judeus porque estes não criam em Jesus. Odiavam Paulo. Queriam matá-lo. E Paulo pregava a verdade. Falava de Jesus. Dava seu testemunho de vida. Ele dizia que um dia tinha sido como eles. Que perseguira também os cristãos. Mas que a verdade tinha sido revelada a ele. E agora seguia a Jesus Cristo.


Sábio Paulo que deixou os descrentes, os duros de coração, os inflexíveis, os piores cegos. Falou aos que queriam ouvir, aos que tinham sede de Deus. E com isso realizou a maior obra missionária já feita. Com isso, formou a igreja de Deus na terra. Combateu o bom combate, acabou a carreira e guardou a fé (II Timóteo 4: 7). Genial este Paulo.


Quer falar a verdade a alguém? Fale a quem quer ouvir. Caso contrário, cale-se. Pelo menos, você evita ser odiado.

Quem disse que o amor é eterno enquanto dura?

Quando era jovem ouvi esta frase, como muitos de nós, e me parece que foi Vinicius de Moraes que escreveu em seu Soneto da Fidelidade, ou algo parecido com isso. Mas não importa de fato o nome daquele que escreveu esta frase, ou melhor, construiu esta idéia. Idéia que serviu de base para muitos relacionamentos nos anos 80.

Ser eterno enquanto durasse. “Que lindo”, pensávamos. “Que tolos fomos”, pensamos agora. Como algo pode ser eterno se tem duração? O que é eterno já diz que tem tempo ilimitado. Vinicius, ou quem quer que seja, colocou intensidade no que tinha como característica intrínseca o fator tempo. Genial, Vinicius. Mas, mentiroso. Não era verdade. O que é fugaz, não pode ser comparado ao que é eterno. Só o que é eterno que é sagrado. O que é instantâneo, o que acaba logo, o que não fica, não tem relevância. Passa.

O amor é a base de tudo. Jesus chega a dizer que, após a sua vinda, haveríamos que deixar as leis de Moisés e que haveríamos de seguir somente duas leis: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo” (Lucas 10 : 27)

Portanto não há nada mais importante do que o amor. Concluo que ele é eterno e sagrado.
O que o tal Vinicius fez, então? Banalizou o amor e quis dar maior ênfase à paixão.

Com isso, toda uma geração acreditou nas palavras dele e passamos a supervalorizar a paixão, que fosse eterna. Mas, sabemos bem que paixão é fogo de palha que deixa grande estrago. O que fica eterno é somente o estrago. Não o sentimento.

O amor é eterno e precisa ser cuidado todos os dias. Ele é fruto de renúncia, de domínio, de desafios pessoais, de luta contra nós mesmos. Luta contra a nossa soberba, contra a nossa vaidade, contra nosso egoísmo. O amor é submisso, não se vangloria em si mesmo. É fina prata. Por isso, é eterno.

Me desculpem aqueles que amam Vinicius, eu mesma já o amei. Mas quem disse que o amor é eterno enquanto dura quis ser criativo e foi vaidoso. Mas mentiu feio e contagiou toda uma geração com relacionamentos fúteis. Não valorizou o amor, vulgarizou-o.

Quem reina em você?

Em nossas vidas, mesmo sem percebermos, submetemos nossos valores, nossos pensamentos, nossas decisões a alguém ou a algo. Mentimos para nós mesmos quando dizemos que não. Quando pensamos que temos nossos próprios pensamentos e que ninguém manda neles.
Em nossa vida reina muito mais gente ou coisas do que nós mesmos. Pessoas ou modismos, sentimentos, ou talvez, a nossa própria carne reina em nós. Pode ser que nossos filhos reinem em nós, ou pelo menos façam tudo para que isso aconteça, dando-nos trabalho de sobra com atitudes rebeldes ou agressivas. Podem reinar também nossos pais, exigindo-nos atenção que muitas das vezes nem nos deram. Exigem o amor que idealizam ser amados, mas eles mesmos nunca praticaram este amor conosco. Exigindo-nos voltar ao Egito do passado, da escravidão, muitas vezes. Cobrando-nos juros das migalhas do que nos deram.
Pode ser que em sua vida reine seu patrão, querendo o seu máximo, dando-lhe seu mínimo. Pode ser que uma amiga reine na sua vida. Influenciando-a com valores bem diferentes dos seus. Mas, parecendo com seu jeito sedutor ser a dona da verdade. Levando você, literalmente, para o buraco.

Este tipo de reinado nos leva à idolatria, tão abominada por Deus. Se não for Deus o que reina em nós, estamos na escravidão total. Só Cristo nos liberta da escravidão.



Chega! Disse eu, um dia. A partir de agora só Cristo reina em mim! Não me dobro a exigências ou insinuações de filhos, pais, “amigas”, marido, ou quem quer que seja. Não devo satisfações a ninguém de como eu penso, como decido, como quero conduzir minha vida. Só me preocupo com Jesus. Ele, sim, me conduz. Hoje tenho a verdadeira liberdade de ser seguidora do Deus Altíssimo. Sou livre para segui-lO e com isso, muitas vezes, deixar a todos perplexos com decisões que muitas das vezes eles não entendem. Nem aceitam. Mas não submeto mais minhas decisões a eles. Submeto-as a Deus. Ele, sim, Reina em mim. E me conduz à vitória em todas as áreas da minha vida.

sábado, 3 de abril de 2010

Simples Sementes em Lugar de Corpos

Este é o livro que Deus me deu. Podem degustar aqui um pouco. Vale a pena. Ele me curou e transformou minha vida. Pode fazer o mesmo com você. Experimente.

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