sexta-feira, 3 de setembro de 2010

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

segunda-feira, 26 de julho de 2010

domingo, 25 de julho de 2010

Jesus Cristo é tudo | Paul Washer

Amados, eu não estou sentada aqui achando que não tenho nada a ver com isso. É muita verdade para a gente suportar.

Deus diz em sua palavra que aquele que é tolo não gosta de ser exortado. Exorte ao sábio e ele te agradecerá.

Obrigada, Paul Washer.

Um desafio aos Pastores - Paul Washer

Desculpem, amados, não tenho como deixar de postar isso. Não posso deixar de compartilhar tanta verdade. Me perdoem se estou sendo repetitiva, mas é que o tema é relevante demais e não dá para esgotá-lo.

Vamos tomar uma atitude, amados, esta é a hora.

Paul Washer - Chorando pelas almas enganadas

Os pastores são culpados. Eles minimizam o papel de Deus. Chamam para si toda a responsabilidade da salvação. Mentiras, mentiras. Estou cansada de mentiras, e vocês? Pastores parasitas que nos olham como números. Nos contabilizam como pobres incapazes e ignorantes que precisamos dles e em troca damos dinheiro. Servimos para encher a igreja e dar dinheiro. Parasitas!!! Do evangelho, das almas, de Deus. Egoístas, carnais, mundanos, imundos.

Vocês vão prestar contas com ELE.

O que me consola é que eles não nos levam muito longe, porque buscamos, alguns de nós, verdadeiramente à Deus. E o Espírito Santo começa a trabalhar em nossas vidas e nos mostra a cilada em que estamos. Mas nem todos de nós....

Pastores, vocês precisam mais de Deus.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

quinta-feira, 22 de julho de 2010

O medo nos paralisa

Amados, esta mulher é tremendamente usada por Deus. Deus a usou para ministrar em meu coração coisas transformadoras. Ela não me conhece mas agradeço muito a Deus pela vida dela. É difícil encontrar algo dela dublado, portanto ao encontrar estes vídeos não resisti e estou postando-os aqui. Vale a pena conferir e ouvir à tudo o que ela diz, porque tem a unção de Deus. Sua forma de falar é direta, simples e coloquial. As situações são cotidianas e extremamente reveladoras. Considero-a a pregadora mais generosa que conheço. Encontramos material seu gratuito na internet à vontade. Podemos nos alimentar diariamente por anos sem comprar 1 CD ou livro. Não é necessário pagar para ouvir suas mensagens. Também é a líder evangélica que tem maior transparência em seu ministério. Sua contabilidade é colocada na internet para qualquer um ver.
Ouçam a Joyce, amados, Deus a usa com poder.
Abençoados sejam os que ouvem e seguem a Sua palavra, diz nosso Deus.











domingo, 27 de junho de 2010

ABORTO - O que os olhos não vêm o coração não sente

No Brasil não há estatísticas, pois é uma prática proibida. Mas, com certeza devem haver números alarmantes. Barack Obama é defensor ardente do aborto. Em seu país é uma prática legal até os 9 meses de gestação. Tudo em defesa dos direitos da mulher. Mais de 4.000 abortos/dia são feitos nos EUA. Barack defende pois sua campanha foi "bancada" por uma rede de clínicas de aborto. Negócio lucrativo nos EUA.

Estatísticas do aborto no mundo

Numero de abortos por ano: entre 46 a 55 milhões

Numero de abortos por dia: aproximadamente 126.000

Onde ocorrem

78% de todos os abortos são realizados em países em desenvolvimento e os restantes 22% em países desenvolvidos.

Legalidade dos abortos

Aproximadamente 97 países, com cerca de 66% da população mundial, têm leis que em essência permitem o aborto induzido. Noventa e três países, com cerca de 34% da população, proíbem o aborto ou permitem o aborto apenas em situações especiais como deformações do feto, violações ou risco de vida para a mãe. Todos os anos cerca de 26 milhões de mulheres realizam abortos legais, enquanto que 20 milhões de abortos são realizados em países onde esta prática é restringida ou proibida por lei.

(Agradecemos a M. D. Mateus a autorização para publicar na Aldeia este seu trabalho)
http://aborto.aaldeia.net/estatisticas-aborto-mundo/

Gianna Jessen - Sobrevivente de um aborto - parte 2

Gianna Jessen - Sobrevivente de um aborto - parte 1

Vamos lutar contra o aborto. Vamos conversar com nossos filhos. Vamos lutar pela vida. Vidas inocentes, sem voz, sem escolhas. Fomos chamados para incomodar, não para concordar com o mundo e suas práticas.

Nos EUA, 52% das mulheres que praticam abortos têm abaixo de 25 anos, 64% nunca se casaram e 93% dos abortos são por razões sociais (crianças não desejadas ou incovenientes).

sábado, 26 de junho de 2010

Basta de superficialidade na vida cristã. (Paul Washer)

Crentes carnais, superficiais, fé sem frutos....Paul Washer dá uma lição em nós e fala de um cristianismo e de uma salvação que é baseada na transformação de nossa vida pelo Espírito Santo. E não apenas pela aceitação de Jesus como nosso salvador. Basta de pregações emocionais. Parabéns, Paul. Obrigada Jesus.

Lançamento A bacia das almas - Parte 5

Lançamento A bacia das almas - Parte 4

Lançamento A bacia das almas - Parte 3

Lançamento A bacia das almas - Parte 2

Você é dependente de igreja?

Neste vídeo feito durante conversa entre "feras" da teologia no Brasil, podemos compartilhar várias idéias novas. Paulo Brabo foi muito feliz em sua colocação quanto à motivação de muitos em ser dependente de igreja. Consumimos como um produto, onde recebemos o prêmio da bênção em troca da nossa dedicação e presença na igreja.

As pessoas parecem não estar interessadas em Deus. Estão interessadas em favores. Usam os mesmos códigos humanos para se relacionarem com Deus. No mínimo infame. Porisso há tanta evasão, tantos desviados, tantos crentes sem poder. Lástima.

Paulo Brabo faz uma crítica às igrejas que usam desta consciência de consumo para captar membros. Oferecendo favores de Cristo. Barganhando com a fé.

Não é isso que Jesus, que é nosso alvo, nos ensina. Não é isso que Deus fala em Sua palavra.

Como diz Paulo Brabo, temos que nos despojar de tudo como na passagem do jovem rico. Despojarmo-nos de tudo para seguir Jesus. Até a igreja tem que se despojar de tudo para seguir o noivo e cumprir seus propósitos. Abaixo o mercado da fé.

sábado, 15 de maio de 2010

Porque penso que esta tudo mal, se esta tudo bem?

Todos os dias, nós nos levantamos para viver um novo dia. Muitos deles são desfrutados com uma vaga sensação de que tudo vai mal. Por quê?

Me pergunto sempre isso. Porque sei que esta vaga sensação de que está tudo mal só colabora para que tudo ande mal de fato.

Mas se paro e olho as mesmas coisas de forma diferente, ou seja, por outro ângulo, vejo que as coisas não vão tão mal assim. Vejo que estou viva, com saúde, todos da minha casa também estão com saúde. E isso é muito bom. Vejo que estou caminhando e cada vez melhorando em todas as áreas da minha vida. Vejo que todos os dias Deus faz algo maravilhoso para mim. Vejo que Ele me ama e me protege. Vejo que não tenho tudo o que desejo, mas vejo que o que tenho me satisfaz. Claro, que se tivesse mais algumas coisas, minha vida talvez fosse aparentemente mais fácil de viver. Mas, vamos lá, sabemos que viver significa ter aflições (João 16: 33). Sabemos também que o nosso inimigo brama ao nosso derredor como leão buscando nos tragar (IPedro 5: 8). Ah! E talvez seja por isso que temos esta falsa impressão de que vai tudo mal.

De agora em diante não aceite mais este tipo de pensamento em sua vida. Este tipo de pensamento rouba a sua alegria, a sua paz, a sua confiança em Deus.

“Senhor, eu sei que me amas e que estás sempre trabalhando para que minha vida seja melhor e que eu também seja melhor. Por isso, rejeito todo o pensamento negativo. E aceito tudo o que o Senhor me dá.”

Amados, para me ajudar a ver que tudo está bem com a minha vida, Deus começou a me mostrar a vida das outras pessoas. Buscando aplicar o segundo mandamento mais importante para Deus, o Amar ao próximo como a si mesmo, eu aprendi que o meu próximo precisa de muitas coisas e me dispus, diante de Deus, a ser Sua ferramenta para auxiliar meu próximo a se sentir melhor. Sempre precisamos de algo. Mas de tudo o que precisamos, o que não pode faltar na vida de ninguém é Deus. Esta fonte inesgotável de amor, provisão, unção, consolo e tantas coisas mais.


Porque nao consigo ter dominio proprio?

Domínio próprio é uma das forças apresentadas por aqueles que têm o Espírito Santo de Deus como seu guia. Jesus Cristo como seu alvo e Deus como seu Pai. Ou seja, é por muito estar atado à videira que desfrutamos deste dom maravilhoso de ter domínio sobre nossa carne.

Ter domínio próprio é não falar o que se pensa sem passar isso por um filtro, o filtro do espírito.

Tem que pensar: será que vale a pena para a minha vida espiritual fazer este comentário? Será que eu crescerei espiritualmente se comprar esta briga? Porque a nossa vida espiritual é muito mais valiosa que a carne. E porque não podemos seguir as duas ao mesmo tempo. Ou se serve à carne ou ao espírito.

Não consigo ter domínio próprio porque ainda estou tomando leitinho. Porque preciso ceder à pressão da minha carne que quer exigir. Que quer me comandar. Que quer exercer seus direitos.

Não tenho domínio próprio porque minha carne ainda não foi crucificada na cruz com Jesus. O Cristo crucificado. Ela quer dominar e me escravizar. Comandar minha vida. Me trazer confusão.

Enquanto não submeter minha carne ao meu espírito, vou continuar sem domínio próprio. Tenho que parar de começar no espírito e terminar na carne.

Ciúmes, sensibilidade excessiva, mágoa sem causa justa, insegurança, falta de auto-estima, o fato de querer fazer as coisas por mim mesma. Sem esperar Deus operar. Sem esperar em Deus. Sem deixá-lO agir. Sempre me intrometendo nos processos de Deus. Querendo conduzir e entender tudo. Coisas de criancinha na fé. Coisas de alguém que toma leitinho. Falta de humildade.

Mas, e como faço para crescer? Somente o tempo e o trabalho de correção que o Espírito Santo nos faz passar pode nos levar ao domínio próprio. Somente com o arrependimento, a correção em cada caso de nossas atitudes. Com o tempo e com trabalho....podemos chegar lá. De glória em glória, de fé em fé.

Demitir é Desistir


Quando uma empresa contrata uma pessoa, deposita nesta uma expectativa de crescimento. Crescimento pessoal, profissional e crescimento da empresa. Queremos que a pessoa agarre a oportunidade como se fosse um presente. Ah, como gostamos de ver um funcionário em seus primeiros meses de trabalho. Principalmente os que nunca trabalharam antes. Chegam cedo, estão sempre bem dispostos, obedecem tudo a tempo e a hora. Que beleza!! Dá gosto ver.

Mas, deixe passar uns meses e lá está nosso funcionário exemplo falando mal da empresa, chegando atrasado, deixando de fazer o que é pedido. Se passar uns anos então, não vale à pena nem comentar.

Desculpe, mas não entendo as pessoas. Quando eu era comissária de bordo, é isso mesmo, esta amiga aqui já foi aeromoça. Mas voltando ao que dizia, aeromoça faz o que? Viaja, não é mesmo? Pois é, imaginem qual era a principal reclamação do pessoal da nossa base? Isso mesmo, o pessoal reclamava o tempo todo que tinha que viajar. Dá para acreditar? Se uma aeromoça ganha para acompanhar o avião e por isso viaja muito, ela não pode reclamar de viajar. É como se um padeiro reclamasse do pão, ou um médico reclamasse de que ter que curar pacientes. Imaginem um mecânico de carros reclamando que tem muito carro quebrando? Engraçado, porque é pelo fato deles quebrarem que existe o mecânico.

Eh, amados, as pessoas não sabem o que querem.

Bom, pelo fato de chegarmos um dia a demitirmos um funcionário é porque a nossa esperança de que ele vai se destacar e vai crescer e com isso vai levar a empresa a crescer também, morreu. Desistimos de continuar investindo em quem só reclama e se esconde na empresa. Desistimos de continuar investindo em quem só pensa em si mesmo e age como parasita. Quem dá desculpas esfarrapadas para seu mau desempenho e pensa que uma empresa é feita só de patrão e empregado. Onde a responsabilidade pela empresa é só do patrão.

Infelizmente demitir é também desistir. Desistir de alguém que não dá valor ao que tem, não dá valor às oportunidades. Desistir de alguém a quem foi dada uma oportunidade de crescer pessoalmente e profissionalmente. Desistir de um parceiro, de um amigo, de um cúmplice.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O mundo espiritual não coincide com o material

Considerem Mundo Espiritual o espaço de nossas vidas onde nos enchemos da presença de Deus, orando, lendo sua palavra, praticando seus preceitos, buscando-o, exercendo nossa fé. Enfim, este espaço que não tem limites certos. Mas que existe de forma tão real quanto o que vemos e ouvimos todos os dias.

E, entendam por Mundo Material tudo o que faz parte de nossa vida que é palpável, visível e que para a maioria das pessoas que não conhecem o Mundo Espiritual consideram ser o único existente.

Agora, imaginem o que passou Ester em sua trajetória até a conquista da posição de Rainha do reino da Pérsia, e considerem também toda a angústia e pressão vivida por seu povo. Enquanto no Mundo Material Ester e seu povo perdiam longe: Mardoqueu, seu primo, seria enforcado. Ela era apenas mais uma virgem no harem, seu povo seria exterminado. Enfim, tudo andava contra eles. No Mundo Espiritual, Deus agia junto com os que criam de forma latente. Segundo a fé dos que criam. E no final, o que acontecia no Mundo Espiritual se materializou e a vitória foi completa. Ester se tornou a escolhida do harem, com isso se tornou rainha da Pérsia, Mardoqueu se tornou Primeiro Ministro do Rei Assuero. Hamã, amalequita que queria enforcar Mardoqueu, morreu enforcado na forca que fez para Mardoqueu e os israelitas venceram o exército de Assuero garantindo assim seu direito de viver.

Com Davi aconteceu o mesmo. Enquanto Davi pastoreava ovelhas, Deus o ensinava a ganhar de Golias. Com Moisés também. Ele teve que fugir para o deserto e ser pastor de ovelhas até que estivesse pronto para tirar o povo do Egito. Moisés estava perdendo feio. Foi criado no palácio com toda pompa para viver no palácio. Mas teve que fugir para o deserto depois de ter matado um egípcio tentando defender um judeu. Imaginem Moisés no deserto antes do deserto da libertação do povo de Israel. Ele devia pensar em como estava perdendo feio para tudo. Que sensação de derrota, que pressão! Mas ele não sabia que ainda não era hora de vitória. Algo muito melhor que a vida no palácio, era o que Deus tinha para ele. Mas as condições tinham que ser as piores antes dele ter sido levado por Deus a enfrentar o Faraó, de abrir o Mar Vermelho, de libertar e conduzir 2 milhões de pessoas pelo deserto até Canaã.

Amados, quando estamos “parados”, perdendo feio para Satanás, é que no Mundo Espiritual estamos vencendo bonito. O que acontece é que não podemos ver, porque não está materializada a vitória ainda.

Creia, irmã, creia. Pois, Deus só pode agir mediante a nossa fé. Espere sempre o melhor de Deus para a sua vida.

Dedico este artigo a minha amiga Inês, coordenadora pedagógica do C.E. Feliciano Costa em Conselheiro Paulino – Nova Friburgo/RJ

Por mim não faço, mas por Deus eu faço!

Amados, esta é uma das coisas mais valiosas que um servo pode descobrir. Quando fazemos algo para Deus que não queremos fazer, estamos provando ser de fato servos.

Quando perdoamos sem vontade, mas porque sabemos que esta é a vontade de Deus, estamos praticando a liberdade. Liberdade de não fazermos o que queremos ou o que os outros querem que façamos. Estamos fazendo o que devemos fazer, por que é esta a vontade de Deus.
Que liberdade, amados. A liberdade de fazer o que é certo, sem nossa permissão, mas com nossa sujeição. Sem a nossa vontade, mas com a nossa submissão. Sem a permissão do momento, sem a permissão ou aprovação de outros, sem a permissão ou a vontade de quem quer que seja. Fazer o certo com a certeza de que apesar das circunstâncias, tudo dará certo ao final. A certeza de estar fazendo a coisa certa apesar de parecer ser a coisa errada. A atitude com garantias de acerto.

É muito bom, amados, fazer o que é certo por que Deus garante.

Quando nos humilhamos e pedimos perdão, quando amamos a quem nos despreza, quando fazemos bem a quem nos fez mal, quando recusamos o que todos querem e quando buscamos o que ninguém quer. Quando falamos de coisas que desconsertam as pessoas ou quando somos tachados de fanáticos, amados, é porque estamos no caminho certo.

Deus, em sua palavra já dizia: o mundo nos odeia. Enquanto nos odeia é porque estamos fazendo a coisa certa. Se ele te ama, comece a se preocupar.

sábado, 10 de abril de 2010

Quer falar a verdade a alguém? Fale a quem quer ouvir

O dito popular diz que “O pior cego é aquele que não quer ver”. E nossa experiência pessoal nos leva a ver que falar a verdade para quem não quer ouvir a verdade, só piora a situação.

Tenho dois filhos que entram na vida adulta agora e estão totalmente seduzidos pelo apelo do mundo. Sei que é quase impossível vencer a mídia com argumentos lógicos, francos, inteligentes ou simplesmente sensatos. Não há sensatez na juventude, há uma necessidade de sorver a vida como num gole, num único só. Não há desfrute, há avidez. Não se degusta, se engole. Na juventude tudo é agora. O amanhã está muito longe. O agora sufoca. Ficam cegos, mudos, frouxos, deslocados. Meus dois filhos estão assim. Me sinto mal, muito mal por vê-los desta forma. Decido falar. Mas falar piora tudo. É melhor me calar. Vou calar ao mundo e orar a Deus.


“Não repreenda o zombador, caso contrário ele o odiará; repreenda o sábio, e ele o amará.” (Provérbios 9: 8)


Quero ser como Jesus e até mesmo como Paulo que basearam seus ministérios naqueles que criam no que eles diziam. Não ficavam insistindo em convencer fariseus e descrentes. Aqueles que não os queriam ouvir. Paulo foi ainda mais longe indo pregar aos gentios. Que eram os não judeus. Parou de pregar aos judeus porque estes não criam em Jesus. Odiavam Paulo. Queriam matá-lo. E Paulo pregava a verdade. Falava de Jesus. Dava seu testemunho de vida. Ele dizia que um dia tinha sido como eles. Que perseguira também os cristãos. Mas que a verdade tinha sido revelada a ele. E agora seguia a Jesus Cristo.


Sábio Paulo que deixou os descrentes, os duros de coração, os inflexíveis, os piores cegos. Falou aos que queriam ouvir, aos que tinham sede de Deus. E com isso realizou a maior obra missionária já feita. Com isso, formou a igreja de Deus na terra. Combateu o bom combate, acabou a carreira e guardou a fé (II Timóteo 4: 7). Genial este Paulo.


Quer falar a verdade a alguém? Fale a quem quer ouvir. Caso contrário, cale-se. Pelo menos, você evita ser odiado.

Quem disse que o amor é eterno enquanto dura?

Quando era jovem ouvi esta frase, como muitos de nós, e me parece que foi Vinicius de Moraes que escreveu em seu Soneto da Fidelidade, ou algo parecido com isso. Mas não importa de fato o nome daquele que escreveu esta frase, ou melhor, construiu esta idéia. Idéia que serviu de base para muitos relacionamentos nos anos 80.

Ser eterno enquanto durasse. “Que lindo”, pensávamos. “Que tolos fomos”, pensamos agora. Como algo pode ser eterno se tem duração? O que é eterno já diz que tem tempo ilimitado. Vinicius, ou quem quer que seja, colocou intensidade no que tinha como característica intrínseca o fator tempo. Genial, Vinicius. Mas, mentiroso. Não era verdade. O que é fugaz, não pode ser comparado ao que é eterno. Só o que é eterno que é sagrado. O que é instantâneo, o que acaba logo, o que não fica, não tem relevância. Passa.

O amor é a base de tudo. Jesus chega a dizer que, após a sua vinda, haveríamos que deixar as leis de Moisés e que haveríamos de seguir somente duas leis: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo” (Lucas 10 : 27)

Portanto não há nada mais importante do que o amor. Concluo que ele é eterno e sagrado.
O que o tal Vinicius fez, então? Banalizou o amor e quis dar maior ênfase à paixão.

Com isso, toda uma geração acreditou nas palavras dele e passamos a supervalorizar a paixão, que fosse eterna. Mas, sabemos bem que paixão é fogo de palha que deixa grande estrago. O que fica eterno é somente o estrago. Não o sentimento.

O amor é eterno e precisa ser cuidado todos os dias. Ele é fruto de renúncia, de domínio, de desafios pessoais, de luta contra nós mesmos. Luta contra a nossa soberba, contra a nossa vaidade, contra nosso egoísmo. O amor é submisso, não se vangloria em si mesmo. É fina prata. Por isso, é eterno.

Me desculpem aqueles que amam Vinicius, eu mesma já o amei. Mas quem disse que o amor é eterno enquanto dura quis ser criativo e foi vaidoso. Mas mentiu feio e contagiou toda uma geração com relacionamentos fúteis. Não valorizou o amor, vulgarizou-o.

Quem reina em você?

Em nossas vidas, mesmo sem percebermos, submetemos nossos valores, nossos pensamentos, nossas decisões a alguém ou a algo. Mentimos para nós mesmos quando dizemos que não. Quando pensamos que temos nossos próprios pensamentos e que ninguém manda neles.
Em nossa vida reina muito mais gente ou coisas do que nós mesmos. Pessoas ou modismos, sentimentos, ou talvez, a nossa própria carne reina em nós. Pode ser que nossos filhos reinem em nós, ou pelo menos façam tudo para que isso aconteça, dando-nos trabalho de sobra com atitudes rebeldes ou agressivas. Podem reinar também nossos pais, exigindo-nos atenção que muitas das vezes nem nos deram. Exigem o amor que idealizam ser amados, mas eles mesmos nunca praticaram este amor conosco. Exigindo-nos voltar ao Egito do passado, da escravidão, muitas vezes. Cobrando-nos juros das migalhas do que nos deram.
Pode ser que em sua vida reine seu patrão, querendo o seu máximo, dando-lhe seu mínimo. Pode ser que uma amiga reine na sua vida. Influenciando-a com valores bem diferentes dos seus. Mas, parecendo com seu jeito sedutor ser a dona da verdade. Levando você, literalmente, para o buraco.

Este tipo de reinado nos leva à idolatria, tão abominada por Deus. Se não for Deus o que reina em nós, estamos na escravidão total. Só Cristo nos liberta da escravidão.



Chega! Disse eu, um dia. A partir de agora só Cristo reina em mim! Não me dobro a exigências ou insinuações de filhos, pais, “amigas”, marido, ou quem quer que seja. Não devo satisfações a ninguém de como eu penso, como decido, como quero conduzir minha vida. Só me preocupo com Jesus. Ele, sim, me conduz. Hoje tenho a verdadeira liberdade de ser seguidora do Deus Altíssimo. Sou livre para segui-lO e com isso, muitas vezes, deixar a todos perplexos com decisões que muitas das vezes eles não entendem. Nem aceitam. Mas não submeto mais minhas decisões a eles. Submeto-as a Deus. Ele, sim, Reina em mim. E me conduz à vitória em todas as áreas da minha vida.

sábado, 3 de abril de 2010

Simples Sementes em Lugar de Corpos

Este é o livro que Deus me deu. Podem degustar aqui um pouco. Vale a pena. Ele me curou e transformou minha vida. Pode fazer o mesmo com você. Experimente.

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quarta-feira, 31 de março de 2010

Para que aprender de Deus, se não aplicamos?

Refletindo sobre o tema Espiritualidade nos Negócios, me ponho a pensar em como explicar o que seria isso. Como podemos exercer a espiritualidade num espaço tão rude, tão concreto, tão cheio de vícios e meandros que qualquer coisa que esteja fora do jogo de interesses parece tolo e pueril?

Mas, amados, este é um tema atual e extremamente necessário. Já que a educação já não é mais dada pelas famílias, porque as famílias estão acabando. A escola já não é mais educadora, disciplinadora, ela assim como a família parece-me muitas vezes que se restringe a tomar conta das crianças e adolescentes, dar informação, esperar o tempo passar. Esperar que as crianças cresçam e descubram por elas mesmas o que é certo e o que é errado. Não querendo acusar ninguém, porque eu mesma incorro neste erro, temos que considerar também a mídia, especialmente a televisão que disputa o espaço de formação de valores na cabecinha das crianças e adolescentes de uma forma desigual e injusta, com a família e a escola. Desigual e injusta porque a televisão conta com recursos que a família e a escola não têm: a arte do ilusionismo. Além de que o compromisso da televisão com as crianças e adolescentes é a de entretê-los enquanto vende produtos e fatura alto. Acabamos, nesta disputa, nos cansando de tentar influenciar nossos filhos, de passar valores profundos que os levarão ao sucesso pleno em suas vidas. E desistimos. Desistimos porque parece quase impossível vencer o mundo. E, amados, como tem sido difícil criar filhos. Posso dizer com propriedade porque tenho quatro. De diferentes faixas etárias. Mas esta é uma outra discussão, é tema para outro texto. O que quero mostrar aqui é o espaçoa que a empresa ganha e como se transformou em agente transformador e influente no processo de desenvolvimento do ser humano.

Portanto, os jovens quando chegam ao mercado de trabalho estão cheios de valores errados, de vícios, maus hábitos, de falta de referências, falta de obediência, falta de disciplina, desrespeito com as autoridades.

A palavra de Deus aplicada no meio empresarial vai influenciar e ensinar seres humanos a serem melhores.

Portanto, a empresa a qual o jovem deveria servir se torna a que o serve. Na verdade, este é um espaço a mais para aquelas empresas que têm esta visão global, holística. Os dirigentes que vêem na empresa uma instituição que não está isolada e sim integrada a um contexto social, podem aproveitar esta oportunidade para influenciar de forma profunda e positiva seus colaboradores, a sociedade e o mundo. Agregando valor à sua função. E proporcionando um papel mais amplo e prazeroso a esta entidade que vinha cumprindo somente o papel frio de gerar recursos financeiros. Hoje a empresa pode ser muito mais que isso.

Para isso, não temos que copiar os rituais das igrejas. Elas mesmas não têm que colocar seus rituais e doutrinas como um fim. Nada disso nos leva a Deus, nada disso significa algo para Deus. Somente nosso coração e nossas práticas habituais interessam a Deus. Devemos como empresa, representada por seus dirigentes, tratar de praticar princípios bíblicos no meio empresarial. Com resultados garantidos. Basta confiar em Deus.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Criticar não é Corrigir

Para nós, pais, é difícil encontrar um equilíbrio entre a correção e a crítica. Quando falamos aos nossos filhos que eles são desorganizados, por exemplo, estamos criticando. Quando os orientamos quanto à importância de serem organizados e os ensinamos sendo também exemplos, assim como supervisionando sua “desorganização” e estimulando-os quando demonstram boa vontade em estar organizados, estamos corrigindo. Na verdade estamos fazendo mais do que correção, estamos educando.

Criticar tem conotação negativa, destrutiva. Corrigir é positivo, portanto construtivo.

Quando corrigimos estamos dando atenção, monitorando, exercendo autoridade, acompanhando, estimulando. Mesmo que a principio haja reação negativa por parte do filho. No final do processo ele vai entender e nos agradecer.


Quando criticamos nossos filhos, nós os estamos humilhando. Eles se sentem assim. Criticar parte de uma posição de superioridade. Aquele que critica se pressupõe melhor que o criticado. A crítica não tem a intenção de melhorar o outro. Aparentemente quer que ele continue assim. Quando um pai critica seu filho para os outros, isso torna a critica mais perversa ainda.


Na crítica não há diálogo. Na correção sim. Na verdade a crítica fecha qualquer diálogo, pois o criticado só se importará em se defender. Não receberá nenhum ensinamento.


Corrigir cria elos, criticar abre abismos.

Sei que é mais fácil criticar que corrigir, mas as conseqüências são sempre mais positivas quando corrigimos. Mas ponhamos nossas ações em acordo com nossas intenções. Se queremos que nossos filhos sejam melhores que nós mesmos, temos que mudar nossas atitudes quando criticamos em lugar de corrigirmos. Pois do contrário estaremos apertando ovos para obter omelete.

segunda-feira, 22 de março de 2010

O que as editoras evangélicas querem publicar?

Há quatro meses terminei de escrever um livro que muito me fez crescer espiritualmente falando. Deus me curou e me tratou. Venho, desde então,buscando uma editora evangélica para publicá-lo. Mandei meu livro e pedido de avaliação para mais de 70 editoras. Sei, claro, que muitas não publicam obras de autores desconhecidos. Mas, pelo amor de Deus, somente quatro entraram em contato para submeter meu livro à análise. Depois de meses esperando, vem sempre a mesma resposta: “sua obra não está adequada à nossa programação” ou “no momento não estamos publicando livros do estilo do seu”. Creio serem todas do mesmo dono, pois as respostas eram quase iguais. Sempre dizendo que não estavam aplicando juízo à obra e que não desanimasse.

Depois, todas elas me sugeriram que eu publicasse por minha conta. Sem levar o selo delas. Incrível, amados. Fiquei perplexa.


Eu não entendo nada. Bom, concluo que meu livro é uma porcaria. Pior, que o livro que Deus me deu, me tratou, e que foi benção na minha vida, amados, é uma porcaria. Parece para as editoras evangélicas brasileiras que o livro de Deus não está adequado à programação delas. Soa para mim que as editoras evangélicas que existem para propagar a palavra de Deus e para proporcionar cura, transformação, informação de Deus e de seus feitos, estão ocupadas publicando livros de escritores renomados. Como se Deus não pudesse falar comigo. Somente com os Best-sellers. Eles sim têm autoridade e garantia de venda.


Desculpe, mas todo este processo só me faz perguntar a mim mesma: a quem as editoras evangélicas estão servindo? Quem são os Diretores, proprietários delas? Será que são evangélicos? Será que aqueles que lêem as obras de escritores novos e que estão fora da mídia são pessoas ungidas por Deus? Ou, o fato de serem novos e estarem fora da mídia torna a inspiração divina mais fraca, menos inspirada por Deus?


Desculpem, amados, este é um desabafo. Sei que Deus está neste negócio e sei que meu livro será publicado mais cedo ou mais tarde. Mesmo que Deus o tenha que publicar, ou seja, que Ele tenha que enviar os recursos para que isso se realize. Mas esta experiência toda me faz pensar no universo gospel no Brasil. Nas mãos de quem está?

quarta-feira, 10 de março de 2010

O que comemorar no " Dia Internacional da Mulher"

No Dia Internacionla da Mulher achei curioso tanta comemoração encima do evento. Fui cumprimentada logo pela manhã pelo meu próprio marido. Me sensibilizou e com tanto zum-zum-zum, não pude deixar de refletir sobre a condição da mulher hoje, comparada com a do tempo da minha avó e até de antes do tempo dela.

O que comerar no Dia Internacional da Mulher?

A liberdade de expor o corpo para o gozo dos tarados? A liberdade de deixar seu marido e sua casa? O direito de competir com seu marido quem manda mais em casa?
Pensando sobre o tema, eu começo a pensar no que pensariam as milhares de mulheres que enfrentaram situação de risco e que até chegaram a perder suas vidas lutando pela melhoria de vida de nós mulheres de todo o mundo. Lutando por maiores direitos: o direito de votar, o direito de dar opinião, o direito de adquirir bens, o direito de estudar, de cursar uma faculdade, de atuar no mercado de trabalho, de exercer posição de liderança em ambientes totalmente dominados pelos homens. Juízas, delegadas, desportistas, policiais, Presidentes, Pastoras, Ministras, etc. Chegamos longe, amados, muito longe.

Mas, infelizmente para muitas mulheres que hoje disfrutam das regalias da liberdade conquistadas a sangue, estas conquistas não são reconhecidas como privilégios. No Programa "Big Brother Brasil 2010", o apresentador Pedro Bial pergunta às moças por que às mulheres é destinado um dia especial e aos homens não há nenhuma data de destaque.

As moças rapidamente responderam que há um dia para as mulheres porque somos superiores aos homens. Porque somos melhores.

Infame! No mínimo infame. Mas não podemos esperar muito de garotas que balançam o bum-bum de forma tão vulgar em frente à milhões de brasileiros. Que trocam confidências do tipo "já beijei outras mulheres"como se fosse algo normal. Que gritam desesperadas por sexo.

Meu Deus, foi para isso que tanto sangue foi derramado? Que tanta luta foi travada? Para acabarmos como objetos. Objetos de desejo sexual. Vítimas de violência no lar. Sequestradas por seus próprios maridos. Pedimos liberdade há décadas para jogarmos esta mesma liberdade no lixo. Confessemos: muitas de nós não sabemos lidar com esta liberdade. Acabamos escravas da mídia. Dos homens ou gays que comandam a mídia neste país e no mundo. Escravas da beleza, morremos nas mesas de cirurgias debaixo da ditadura da estética. Ditadura esta exercida pelo gosto e prazer do homem. Anorexicas, buliminicas, nossas adolescentes se submetem a cirurgias com seus poucos 14 anos. Loucura. Se as feministas soubessem....se as ativistas, as mulheres que lutaram e se indignaram com a condição de vida das mulheres no passado soubessem o que as nossas mulheres e adolescentes do 2010 andam fazendo com a liberdade...elas talvez pensassem melhor que: em lugar de mudar a condição de vida da mulher, elas devessem ter mudado a mulher primeiro.
Pois, as conquistas feministas parecem não ter chegado à realidade de muitas de nós.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O que levamos desta vida?

Algumas vezes ouvi pessoas dizerem que o dinheiro não deve ser acumulado, porque quando morremos não o levamos conosco. Já ouvi dizerem que “caixão não tem gavetas”, como forma de demonstrar que desta vida não levamos nada para a outra. “Se é que tem outra”, alguns podem dizer. A Bíblia Sagrada diz que a nossa verdadeira vida não é esta. Esta vida aqui é como se fosse um pré-vestibular: depois do exame, entraremos na eternidade. Eu quero estar ao lado do Pai, desfrutando das suas delícias. Por isso, me esforço nesta vida para seguir a Deus e trato de viver estes efêmeros momentos terrenos de uma forma mais elevada.
Portanto, se não levamos nada desta vida para a outra, amados, porque há gente que acumula mágoas, tristezas, rancores. Quando formos para o caixão, estaremos zerando tudo. Aquela ferida que você cultivou, vai ficar aqui na terra. Aquela mágoa não perdoada vai ficar aqui na terra. O monte de ressentimento que você guardou com tanto zelo e carinho, vai ficar para trás. Tanta gente te avisou para perdoar, tanta gente te pediu para não guardar mágoa e você não deu ouvidos. Preferiu ouvir a voz do orgulho e se negou a abrir mão da mágoa e usar do perdão. Amado, para o caixão não levamos NADA desta vida para outra. Deixamos tudo aqui. O que foi bom e o que foi ruim. Nossos bens materiais, nossos bens sentimentais, tudo. Portanto, tratemos de nos preocupar com os bens espirituais, estes sim nos acompanharão para a eternidade. A caminhonete, não levamos. Os belos momentos vividos com o amante também não levamos. Levamos o que experimentamos com Deus. Perdoe hoje, se livre desta carga que você vem carregando.
Livre-se de tudo aquilo que não significa nada para o momento em que nenhum de nós pode escapar: a morte.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

A ditadura do ego

Hoje vivemos a era do “EU”. “Eu quero”, “eu gosto e não devo satisfação a ninguém”, “se a farinha é pouca, meu pirão primeiro”, “minha satisfação é o que me interessa” e muitas expressões mais recheiam nosso cotidiano demonstrando que o “EU” é infinitamente mais importante que o “você” ou que o “nós”. Muito depois do “EU” pode ser que venha “você”, se “você” de alguma forma significar algo bom ou importante para o “EU”. O “nós” muito poucas vezes, acredito quase nunca é importante.
Quando um jogador de futebol comemorava um gol, feito por ele em uma copa do mundo, ele comemorava sua vitória com uma NAÇÃO. Em 2002 o Cafú sobe ao pódium como penta-campeão, e diz em cadeia nacional e internacional: “Te amo, meu amor”. Talvez querendo compensar sua esposa por sua ausência ou algo parecido. Me parece que um pentacampeonato mundial deve ser dedicado ao povo brasileiro, pois foi com a camisa do Brasil que ele foi lutar. Eu, como cidadã brasileira, esperava que ele dissesse: “Brasil, eu te amo”, ou “Brasil, essa foi para você”, quem sabe “eles vão ter que nos aturar”. Mas não, o Cafú entrega tamanha vitória, com milhões de torcedores o apoiando, à sua esposa que eu mesma nunca vi o rosto. Creio que um presente assim é muito, mas muito mais significativo que um diamante. Sua esposa tomou o lugar de milhões de brasileiros. O mundo inteiro viu o Cafú exercitando seu ego no seu mundinho particular. Eu fiquei indignada na época. Fiquei com vergonha de ser brasileira pelo que ele fez. Nacionalismo, “nós”, são coisas desaparecidas. A atitude do Cafú demonstra que ele não foi à Copa para representar e vencer por uma nação, foi defender seu bolso. Foi representar seu ego. Que pequeno! Mas não nos damos conta, amados, e todos os dias estamos fazendo coisas como o Cafú.

Quando o ego está comandando qualquer ação, o objetivo desta ação se for coletivo, não é alcançado. Quando o Cafú pega algo coletivo e trás para si, frustra o coletivo. No momento em que deveria estar embriagado de honra por uma nação, remete esta honra para dentro de si mesmo. Esquisito, descabido, infeliz foi o Seu Cafú.

Quando vejo uma mãe pobre bem vestida, com roupas novas e seus filhos com roupas velhas, amassadas, rasgadas, “sujinhas”, vejo o ego sendo mostrado. Seu cabelo pintado, alisado, suas unhas feitas, brincos enormes, parece que saiu do salão agora. Amados, não estou falando contra a vaidade das mulheres, nem que se arrumar é pecado. Estou colocando um contra-ponto aqui que é a forma como os filhos se apresentam. Se ela precisa estar bem, porque não olha seus filhos como parte dela também?

Meu marido é de uma família que tem o ego “inflado”. Seu orgulho não cabe nele mesmo. O Espírito Santo me levou a ver como meu marido sofre por causa do seu ego. Porque sua mente está sempre agindo de forma que ele saia por cima de uma situação. Ele não pensa no coletivo quando tem que resolver algo, pensa em como vai ficar sua imagem. Por que ele não pode se humilhar, ele não pode ser simples e resolver tudo da melhor forma para todos. Tem que pensar no seu ego e na sua pose. Coitado, entra em cada “furada”.

Estes são apenas alguns poucos exemplos de como o ego pode nos atrapalhar. Servir ao ego atrapalha a nós mesmos e ao todo. Porque o todo subjuga o ego. E é tão lindo ter o ego subjugado pelo todo. Abrir mão de si mesmo para algo bom para o conjunto.

O ego sempre quer mais para si mesmo. O ego nunca pensa no todo. Nunca pensa no outro. O ego é insaciável em fartar-se de si mesmo. O ego vai sempre querer mais e mais daquele que o serve. No caso, nós mesmos. Se você servir ao seu ego, ele vai te isolar, ele vai te escravizar, ele vai te enrolar, ele vai fazer você entregar a honra pela desonra. Ele vai te deixar incomunicável. Só. Lunático. No seu mundinho de aparências.

O ego sempre está envolvido com mentiras. Mentiras para colocá-lo sempre “por cima”. O ego faz você ter respostas lentas e na maioria das vezes distantes da compreensão de todos. Quem serve ao ego é sempre inseguro, porque no fundo sabemos de nossas limitações. O ego nos afasta de Deus.

Mas Jesus veio para nos livrar do nosso ego. Temos que subjugar nosso ego a Deus, ao Todo Poderoso. Em João 8: 31-59, vemos um grupo de pessoas que abandonaram Jesus pois não suportaram o desafio imposto por Ele: O de deixarmos nosso ego e seguirmos a Jesus. As explicações de Jesus não convenciam seus egos. Eles não consideraram justo, o suficiente, as explicações de Jesus e O julgaram. Deixando-O então.

Nosso ego nos escraviza, Jesus veio para libertar os escravos. A fé não convive com o ego. Portanto, amados, aceitem a este Jesus de todo o coração e deixem o seu ego que só quer escravizá-lo.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O casamento acaba?

Dias atrás, dando uma olhada na televisão e acompanhando por um instante uma cena de novela, vejo uma mulher dizer: “Meu casamento acabou!”
Expressão que eu mesma considerava tão normal antes de ver minha vida transformada pelo amor de Deus, infelizmente, vejo esta afirmação não somente em novelas de autores cuja cultura nós sabemos bem qual é, mas também vejo sendo justificativa até mesmo no meio evangélico para divórcios.
São pessoas, sem discernimento espiritual algum, que freqüentam igrejas há mais de duas décadas e que não vêem nesta simples frase a força de destruição do nosso inimigo em nosso meio. Pessoas que permitem que a cultura do mundo invada os conceitos contidos na bíblia e que zombem descaradamente do que Deus nos instrui em suas palavras: “O inimigo vem para matar, roubar e destruir” (João 10: 10).

Fico chocada com isso! De que servem os estudos bíblicos, as pregações, a palavra de Deus, a condução do Espírito Santo em nossas vidas, se não recebemos estas instruções para nossas vidas e entendemos como praticá-las?

Amados, o casamento nunca acaba. Quando o mundo diz que o casamento acaba, ele quer dizer que havia um interesse superficial e momentâneo nesta aliança. Havia um jogo de interesses. Quando o mundo diz que um casamento acabou, está tratando esta instituição sagrada e amada por Deus como uma atividade de troca, onde só me serve se eu estiver recebendo algo em troca. Se estiver me satisfazendo.

Amados, Deus nos chama ao casamento para doarmos, e não para recebermos. Um casamento é feito de tolerâncias, de perdões, de “calar-se”, de doar-se, de altruísmo, de amor, de respeito. O casamento é a grande oportunidade que Deus nos dá de exercermos tudo o que aprendemos em sua palavra e de não darmos lugar à nossa carne.

Quem disse que o casamento acaba? Quem disse que o outro não é tão bom para nós? “Ah, mas o marido dela não presta. Ele a trai.” Meu Deus, que falta de discernimento. Sabemos que o nosso inimigo vem para matar, roubar e destruir. Roubar nosso marido, destruir nosso casamento e matar nossa família. Esta pré-disposição à crítica, amados, serve apenas para nos causar insatisfação. O casamento não é uma fonte de prazer no sentido que o mundo nos induz a pensar que é prazer. O prazer que o casamento nos oferece é o de conquistar algo para nós e para os que amamos. A vitória que o casamento nos dá é a de vencermos a nós mesmos. O casamento é o espaço para que lutemos contra nós mesmos e não contra o nosso cônjuge.

O casamento é feito de percalços. O cônjuge não existe para satisfazer-nos. Um casamento é feito por mais do que um casal. Um casamento é feito também de filhos. Portanto é muito egoísta pensar que “meu casamento não me faz mais feliz, então quero me separar”. Mas também é egoísta ficar parado esperando ser satisfeito pelo outro. Amados, o amor é altruísta, ou seja, se satisfaz com o doar, com o fato de ver o outro bem.

Portanto o que devemos fazer? Aturar um marido infiel, aturar um marido violento, aturar um marido pobre, aturar um marido preguiçoso, aturar um marido distante, aturar um marido frio, machista, aturar um marido ciumento? E quantos mais adjetivos poderiam encontrar para definir os “defeitos” de nossos maridos. E o mesmo vale para o caso dos maridos também: esposas frias, esposas intolerantes, esposas preguiçosas, esposas inseguras, esposas relaxadas, tantos mais adjetivos possamos encontrar.

Amados, precisamos de mais amor nos casamentos. Mais amor na criação dos filhos, mais amor a tudo o que é nosso e de nossa responsabilidade.

Um casamento é um bem precioso que Deus nos dá. Temos que cuidar dele todos os dias para que ele fique melhor a cada ano que passa. Se tratarmos bem ao nosso marido ao invés de ficarmos pensando no que ele tem que nos dar, o que precisamos dele virá com naturalidade. Amados, amor não se exige, se dá.

O casamento é um patrimônio ao qual devemos nos orgulhar de ter após décadas de vida em comum. Não temos que ser iguais e nem fazermos as mesmas coisas. Compartilhar é respeitar o outro com suas preferências e também limitações.

Meu coração não precisa “bater acelerado” cada vez que vejo meu marido. E nem preciso desejar estar horas beijando-o. Por que estas coisas não acontecem não quer dizer que não há mais amor. Já passamos por esta fase. Hoje vemos o que construímos todos os dias. Vejo como crescemos juntos e admiramos o que construímos. Pode ainda não ser o que esperava, mas estamos caminhando. Muito há para ser feito – juntos.

Aguarde o próximo texto e aprenderá o que fazer para obter mais deste bem que Deus nos dá.