quinta-feira, 25 de março de 2010

Criticar não é Corrigir

Para nós, pais, é difícil encontrar um equilíbrio entre a correção e a crítica. Quando falamos aos nossos filhos que eles são desorganizados, por exemplo, estamos criticando. Quando os orientamos quanto à importância de serem organizados e os ensinamos sendo também exemplos, assim como supervisionando sua “desorganização” e estimulando-os quando demonstram boa vontade em estar organizados, estamos corrigindo. Na verdade estamos fazendo mais do que correção, estamos educando.

Criticar tem conotação negativa, destrutiva. Corrigir é positivo, portanto construtivo.

Quando corrigimos estamos dando atenção, monitorando, exercendo autoridade, acompanhando, estimulando. Mesmo que a principio haja reação negativa por parte do filho. No final do processo ele vai entender e nos agradecer.


Quando criticamos nossos filhos, nós os estamos humilhando. Eles se sentem assim. Criticar parte de uma posição de superioridade. Aquele que critica se pressupõe melhor que o criticado. A crítica não tem a intenção de melhorar o outro. Aparentemente quer que ele continue assim. Quando um pai critica seu filho para os outros, isso torna a critica mais perversa ainda.


Na crítica não há diálogo. Na correção sim. Na verdade a crítica fecha qualquer diálogo, pois o criticado só se importará em se defender. Não receberá nenhum ensinamento.


Corrigir cria elos, criticar abre abismos.

Sei que é mais fácil criticar que corrigir, mas as conseqüências são sempre mais positivas quando corrigimos. Mas ponhamos nossas ações em acordo com nossas intenções. Se queremos que nossos filhos sejam melhores que nós mesmos, temos que mudar nossas atitudes quando criticamos em lugar de corrigirmos. Pois do contrário estaremos apertando ovos para obter omelete.

Um comentário: